A noite de alegria de Maytê Piragibe, que venceu a primeira edição do “Dancing Brasil” nesta segunda-feira, terminou com um momento de constrangimento. Durante entrevista ao vivo após a final, Xuxa entregou que a campeã teria se relacionado com seu par na disputa, o bailarino Paulo Victor. A atriz explicou ao jornal "Extra", que a apresentadora não revelou um segredo, e sim que contou uma mentira.
— Não vou permitir que Xuxa nem ninguém minta sobre a minha vida pessoal. Eu mereço respeito. Aquela postura foi para me defender e falar sobre mim mesma — desabafa Maytê, que continua seu posicionamento: — Nem ela nem ninguém têm o direito de falar da vida do outro. Me senti constrangida.
A campeã disse que ainda não teve a oportunidade de esclarecer a situação com a apresentadora da competição de dança:
— Não falei com a Xuxa ainda, nem ela veio falar comigo.
Descanso
Dedicada exclusivamente ao programa desde março, Maytê Piragibe só quer saber de descansar e de aproveitar os R$ 500 mil que ganhou ao ser eleita por 42,53% do público a campeã do “Dancing Brasil”, da Record. Já o bailarino levou para casa um carro 0km. Ela disputou a final contra Jade Barbosa e Leo Miggiorin.
— Agora o que eu preciso é de férias, amor e descanso. Foram meses dançando de domingo a domingo — conta a atriz, que nesse período sofreu com uma intoxicação alimentar, um edema no pé, uma contratura nas costas e muitos hematomas — Nunca dancei na minha vida, sou atriz, mas nunca fiz musical e estava sedentária na época. Foi uma superação corporal. Estou muito agradecida a Deus por ter descoberto um talento que não sabia que tinha. Fiquei muito surpresa com essa conquista que o público me deu, estou anestesiada e muito feliz.
Na disputa ao lado de artistas que estavam acostumados a dançar, como é o caso de Sheila Mello, Maytê confessa que em nenhum momento foi absorvida pelo sentimento de competitividade:
— Sou zero competitiva, nunca gostei de competição. Sou muito determinada em melhorar a mim mesma e não me comparar a ninguém — pontua a atriz, que confessa que a superação foi diária: — Todos os dias foram difíceis, uma mistura de que não ia conseguir com a vontade de me superar. Todos os dias eu duvidei da minha capacidade. Fui criando confiança a cada semana. Tinha muito medo das pegadas, dos aeros, de ir para o alto, de virar de ponta cabeça e me machucar. Foi um processo de dor e superação.