"Meu pai está tão ou mais frágil que minha mãe", apontou Xuxa. "Aldinha está acamada, sem se mover (nem um dedo), falar ou se comunicar de alguma forma. Às vezes, perguntamos se sente dor e ela pisca. Isso é o máximo que pode fazer. Ela tem Parkinson no último estágio. É muito sofrimento!"
"Via o meu pai, seis anos mais velho que ela, inteiraço! Ele usava apenas uma bengala e reclamava de dor nas costas. Ou seja, conseguia expressar como se sentia (...). Por causa da dor na coluna, meu pai foi ao hospital algumas vezes, mas os médicos não disseram que ele estava com osteoporose (doença nos ossos). Assim, o problema se agravou até haver um esfarelamento das costelas e coluna. Em consequência desse quadro, ele foi internado com muita dor. E, então, resolveram começar a tratar a coluna. Por causa de um erro, o hospital deu uma dose maior do remédio que
tomava para afinar o sangue, ficou desse jeito. Bastou uma semana para
ter hemorragias internas e, hoje, está com traqueostomia, fazendo
hemodiálise, sem falar, se mexer, lutando pela vida em outro hospital.
Simplesmente, inacreditável! E a mãe, guerreira, também lutando a cada
segundo. É difícil ver tudo isso e não poder fazer nada, mas agora o pai
está nas mãos dos melhores médicos, a mãe também. Isso conforta."